quarta-feira, 10 de março de 2010

Meus versos!?


A linguagem dos meus versos podem assustar, mas não a nada demais aqui a não ser a verdade, a não ser o que eu vivi e o que eu sonhei.
Aqui tem cada sonho meu, cada momento vivido, cada desejo sentido.
São apenas versos, palavras, pensamentos, sentimentos...
Meus versos não são praticamente nada, mas são através deles que eu demonstro os meus sentimentos, são através deles que me desabafo, que eu me conheço.
Na verdade eu digo que o que eu escrevo são versos, mas na verdade não são nada, são apenas palavras, de amor, de tristeza, de dor, de alegria, de tesão, de paixão... Extraídas de dentro de mim, do meu corpo sedento de desejo, da alma procurando por amor.
Meus versos são palavras soltas e sem nexo, como o sexo, que se gosa e se acaba.
Mas nela eu sinto que há sentido, mesmo quando entro em contradição, pois é tudo que eu tenho vivido, tanto real, quanto surreal.
Um dia, tudo que eu escrevo terá mais sentido, alguém vai me encontrar, lá no fundo escuro, e assim eu não terei mais dúvidas de que tudo que escrevi e escrevo não foi, não é em vão.
Eu sinto uma mistura de sentimentos que por ora me consomem, da vontade de chorar as vezes, mesmo eu estando feliz, mas não é um choro de felicidade, nem de tristeza, na verdade não sei nem explicar, mas sei também que não é um choro de saudade, nem de vontade, nem de medos, nem de amor, nem de desejo, nem de dor..., mas não posso mentir, nem me retrair, sinto medo da sombra, da solidão que nunca deixa de estar presente, e as vezes me sufoca. Porém os meus versos me fazem viver, me fazem esquecer, me fazem desejar, me fazem sonhar, me fazem amar...

domingo, 7 de março de 2010

De todas as formas.


Hoje eu acordei com uma vontade tão grande de quebrar meu celular, nossa, morrendo de sono, fui deitar as 05 da manhã porque fiquei olhando coisas proibidas para menores de 18 anos na internet, risos. Depois que meu celular acionou o alarme e eu percebi que não poderia dar o cano no trabalho e nem tinha o poder de parar o tempo, tive que levantar.
Eu estava com muito calor, acho que foram os meus sonhos, haha' , porque quando os meus sentidos se adaptaram com o amanhecer eu ouvir o barulho das águas caindo do céu, estava chovendo, que maravilha! e eu infelizmente não ia poder curtir a manhã de sábado na minha cama quente e confortável, muito menos tentar voltar para os meus sonhos.
Então, contrariada com minha vida de responsabilidades, tomei um banho, vestir minha roupa de trabalho e fui em busca do que me trás as baladas, alargadores, piercing...
No trabalho o praxe de sempre, e a hora demorou a passar como sempre u.u .
Estou aqui hoje escrevendo como se fosse naqueles velhos diários de anos luz; comecei falando um pouco sobre o meu dia e aí palavras começaram a surgir na minha mente louca, cheia de pensamentos com e sem nexo, enfim, deu nisso aqui...

Intragável, reservada, anti social, confusa...
Impulsiva, direta, discreta, abstrata...
Essas eu acho, são algumas das definições que o alheio me classifica.
Intragável, pelo fato de eu ser sarcástica (adoro).
Reservada, provavelmente pelo fato de eu não me envolver muito antes de observar, conhecer, analisar (claro claro a excessões).
Anti social, provavelmente pelo fato de eu não dar ibope para qualquer pessoa que não tenha me cativado (nem tudo é festa, hehe').
Confusa, pelo fato de pensar demais, em qualquer coisa, até mesmo em pensamentos alheios. (loucura, ou não).
Impulsiva, pois sou muito intensa em tudo que faço. (a vida corre e as pessoas e oportunidades vem e vão com trovão, AEIOUAEIOU').
Direta, não perco tempo (a vida não pará, não é mesmo Cazuza?).
Discreta, porque gosto de analisar os fatos antes de qualquer queixa. (precipitar? só de vez em quando ;] )
Abstrata, pois sempre penso com a razão, nunca deixo a emoção de lado (isso não pode faltar).

Enfim, hoje eu tentei esvaziar um pouco de conteúdo dessa minha mente fértil, pensadora, sonhadora, sem saber se no final haveria algum sentido em todas essas palavras extraídas deste cérebro conturbado e observador.