quarta-feira, 10 de março de 2010

Meus versos!?


A linguagem dos meus versos podem assustar, mas não a nada demais aqui a não ser a verdade, a não ser o que eu vivi e o que eu sonhei.
Aqui tem cada sonho meu, cada momento vivido, cada desejo sentido.
São apenas versos, palavras, pensamentos, sentimentos...
Meus versos não são praticamente nada, mas são através deles que eu demonstro os meus sentimentos, são através deles que me desabafo, que eu me conheço.
Na verdade eu digo que o que eu escrevo são versos, mas na verdade não são nada, são apenas palavras, de amor, de tristeza, de dor, de alegria, de tesão, de paixão... Extraídas de dentro de mim, do meu corpo sedento de desejo, da alma procurando por amor.
Meus versos são palavras soltas e sem nexo, como o sexo, que se gosa e se acaba.
Mas nela eu sinto que há sentido, mesmo quando entro em contradição, pois é tudo que eu tenho vivido, tanto real, quanto surreal.
Um dia, tudo que eu escrevo terá mais sentido, alguém vai me encontrar, lá no fundo escuro, e assim eu não terei mais dúvidas de que tudo que escrevi e escrevo não foi, não é em vão.
Eu sinto uma mistura de sentimentos que por ora me consomem, da vontade de chorar as vezes, mesmo eu estando feliz, mas não é um choro de felicidade, nem de tristeza, na verdade não sei nem explicar, mas sei também que não é um choro de saudade, nem de vontade, nem de medos, nem de amor, nem de desejo, nem de dor..., mas não posso mentir, nem me retrair, sinto medo da sombra, da solidão que nunca deixa de estar presente, e as vezes me sufoca. Porém os meus versos me fazem viver, me fazem esquecer, me fazem desejar, me fazem sonhar, me fazem amar...

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